Situado na Rua do Apolo, ex-Visconde de Itaparica, n. 121, o edifício, cuja construção esteve suspensa por algum tempo, foi edificado a partir de desenhos criados pelo arquiteto e pintor carioca Joaquim Lopes de Barros Cabral e Teive, formado pela Academia Imperial de Belas Artes do Rio de Janeiro. Em estilo neoclássico, típico do século XIX, possui uma fachada de mármore de Lisboa com um brasão da Sociedade Harmônica Teatral esculpido em pedra de lioz. Dispunha de 216 lugares e possuía uma bela decoração interior. Infelizmente, não teve vida longa como casa de espetáculos.
Em 1850, o governo provincial inaugurou o Teatro Santa Isabel, mais amplo e sofisticado que passou a ser o preferido dos recifenses. Aos poucos, o Teatro Apolo entrou em decadência e terminou por fechar suas portas em 1863. Em 1864, foram a leilão seus últimos objetos: “cinco sofás amarelos, oito consolos de pedra mármore, dois de jacarandá, trinta cadeiras de jacarandá, quatro estofadas, 184 mochos de palhinha, 24 sem encosto, oito estantes de música, quatro grandes estrados, oito cadeiras de couro, três lustres, 19 arandelas com mangas”.Durante mais de um século, o prédio foi mutilado e utilizado inadequadamente como armazém e depósito, até ser restaurado como casa de espetáculos e reinaugurado no dia 12 de maio de 1982.
A reforma foi executada pela Prefeitura da Cidade do Recife, através da Empresa de Urbanização do Recife (URB) e pela Secretaria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, através da Fundação Pró-Memória.Reconstruído interiormente, foram mantidas as linhas externas e sua fachada foi preservada. Possui acomodação para 396 espectadores, sistema de ar condicionado, som e luz frontal, camarins, platéia em dois planos e palco móvel.
Rua do Apolo, 121
Recife Antigo
Recife-PE
50030-220
Brasil
Carregando avaliações...