A povoação de Tacaimbó teve início com a vinda do Senhor Luiz Alves Maciel, natural deÁgua Preta, que se instalou em uma fazenda. Mais tarde com a criação de gado, onde havia vários currais, passou o lugarejo a denominar-se de CURRALINHO.
Pouco tempo depois, o Senhor Luiz Alves Maciel construiu uma casa no local onde hoje é a Avenida Luiz Alves Maciel, também conhecida como Rua Velha, construindo-se, em seguida, várias casas comerciais, começando então, a se desenvolver o povoado.
Alguns anos depois, foi construída a estrada de ferro da antiga Great-Western (hoje Rede Ferroviária S/A),cuja inauguração se verificou em, 25 de dezembro de 1896, tendo o povoado recebido o nome de Antônio Olinto, em homenagem ao engenheiro mineiro, que construi a estação.
A população passou então, a se concentrar mais à margem esquerda do Rio Ipojuca, onde se localiza a estrada de ferro.
Com crescimento da população, sentiu-se a necessidade da construção de um templo católico, pois a missa era celebrada em uma palhoça.
Tendo sido doado o patrimônio a Santo Antônio, pela Senhora Ana Freire da Cruz, foi erguida uma capela, em 1906, subordinada à Paróquia de Belo Jardim, também ao lado esquerdo do mencionado rio, onde é hoje, a sede do município.
Posteriormente, a capela passou a pertencer à Paróquia de São Caetano.
No ano de 1950, o senhor João Clemente da Silva, sentindo a necessidade de um templo maior para a população, que já era então vultuosa e através de um gesto generoso, reconstruiu e ampliou a capela, onde hoje é a Igreja Matriz, consagrada a Santo Antônio.
Assim, o primeiro nome deste município foi Antônio Olinto, passando depois, paraTACAIMBÓ. Esta mudança se deve ao fato já existir no Estado de Minas Gerais, outro município com este mesmo nome.
O nome TACAIMBÓ é de origem indígena, tendo existido uma tribo com este nome, na Fazenda Itacaité, passando este nome, a vigorar no ano de 1945. A criação desta denominação deve-se ao historiador Mário Melo.
Do agreste uma voz altaneira,
Se levanta ao eterno Senhor
Em retorno feliz e divino
É fecunda mensagem do amor.
Tacaimbó
Sublime estrela
Farol luzente
Gleba gentil
És sol fulgente
Dessa grandeza
Rara beleza
Do meu Brasil
O engenho de um vulto fizera
O silêncio da serra quebrar
Serpeando colina e vales
Um gigante de ferro chegar.
(Coro)
Da fazenda o olhar mais se firma
Na paisagem cerúlea visão,
“Tacaité” se transforma e renasce
Ao calor de uma nova estação.
(Coro)
Pequenina estendeste teus braços,
Infantil ao estranho viril
Que te dera lições de civismo
E de amor ao imenso Brasil.
(Coro)
Entre serra e rios cultivas,
A pujança dos teus cereais,
Ao sol posto, tranquilo descansas,
Aos afagos dos teus coqueirais.
(Coro)
Pecuária e agricultura
Te fizeram garbosa subir
Destemida cidade prossegue
Ao carente fraterna a servir.
(Coro)
Mocidade, empunhando a bandeira.
Sê fiel na paleja a vencer,
No progresso de um povo exalta
Do senhor, toda glória e poder.