Nos meados do século XIX, o tenente-coronel Martinho da Costa Agra, acompanhado de sua família, veio instalar-se com uma fazenda de gado, à margem do rio Brígida. Assim, a origem da cidade fica ligada ao ciclo econômico da pecuária, que teve um lugar decisivo na formação histórica e sociológica dos sertões. Não possuímos informes completos a respeito da vida de Martinho da Costa Agra, a quem cabe a honra de haver fincado, nestas paragens, o marco originário do povoamento; contudo, sabe-se que era filho de um advogado português, formado pela Universidade de Coimbra. Foi na realidade Saco do Martinho, nome primitivo da região, o núcleo habitacional.
Por força do decreto-lei estadual nº 235, de 9 de dezembro de 1938, que fixou a divisão para vigorar no qüinqüênio 1939-1943, o município de Leopoldina é têrmo e o município de Leopoldina passaram a denominar-se Parnamirim, por força do decreto estadual nº 952, de 31 de dezembro de 1943. Ainda pelo referido decreto-lei, que fixou a divisão territorial judiciário-administrativa do Estado, vigorante no qüinqüênio 1944-1948, foi criada a comarca de Parnamirim, continuando a mesma situação, determinada pela lei estadual nº 1819, de 30 de dezembro de 1953.
Gentílico: parnamirinense ou parnaminioara
Parnamirim, meu berço amado
Terra dos meus papais
Cada dia eu sinto mais amar-te
Cada instante, querer-te mais
És de todo, és de todo mundo
Para mim, mais belo torrão
Parnamirim, eu te tenho ná alma (ná'lma)
E te trago no coração
Que Deus te guie e te projeta
Ó berço azul dos sonhos meus
(2x)
Que seja teu passado só de glória
E o teu futuro só de paz, e explendor