topônimo Jaboatão, para alguns autores, deriva-se do vocábulo "jabotiatão", que significa "o que anda devagar". Segundo Antenor Nascentes origina-se de "uma planta não identificada, que dá mastros para embarcação". O nome dessa árvore procede do tupi YA poa'tã, o indivíduo linheiro o tronco reto (Teodoro Sampaio). Talvez seja, no final. O elemento an'tã, duro, o que vem a concordar com Rodolfo Garcia: Ya, o que tem pó ou bo, fibra e an'ta, dura.
A origem da cidade data de 1593 quando, por escritura pública, o português Bento Luiz de Figueiroa e sua mulher, D. Maria Feijó de Figueiroa adquiriram como terceiros proprietários, o Engenho São João Batista, mais tarde Bulhões.
Aos primeiros povoadores, oriundos principalmente de Recife e Olinda, Bento de Figueiroa doou terras para a construção de casas, na parte situada entre os rios Jaboatão e Duas Unas. Aí surgiu, dentro em pouco, aprazível e próspera povoação, que em 1598 recebia "foros" de Paróquia, sob o orago de Santo Amaro.
Ainda em 1598, foi criado, por D. Antônio Figueiroa, terceiro bispo do Brasil e, anteriormente Prior da Ordem de São Bento de Avis, um curato, provido em 1609, ano em que faleceu D. Maria Feijó de Figueiroa.
Em 21 de outubro de 1633, 700 holandeses invadiram e saquearam a povoação, sendo rechassados pelas nossas tropas, sob o comando do Major Pedro Correia da Gama e do Capitão Luiz Barbalho Bezerra.
Foi nos montes Guararapes, em 1648 e 1649 que se travaram as mais sangrentas batalhas da nossa história, contra o invasor holandês. No segundo deles saiu ferido o intrépido Henrique Dias que veio a falecer anos depois, em conseqüência dos golpes recebidos .
Em 1764, quando passou a distrito, era grande o progresso de Jaboatão. Nessa época, foi criada a freguesia, sob a invocação de Santo Amaro, sendo o seu primeiro vigário o Padre Adriano de Almeida.
Dados de edição indisponíveis
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Jaboatão
Nos verdes vivos dos teus
altivos Canaviais,
Há sempre rindo uma esperança
até na dança dos matagais.
É uma esperança que nunca finda
e que se alinda de inspiração
Ver-te sem guerra, terra dos altos,
linda terra da promissão
Eu amo o teu cruzeiro,
teu sol que é mais brasileiro;
teus altos que a gente vence
até sem ser jaboatonense.
Eu amo teu céu profundo,
maior que já vi no mundo,
e no meu sonho ideal,
quero mais a ti.
Oh! Terra natal